segunda-feira, 8 de setembro de 2014

CRIMINOLOGIA - Sobre Laranja Mecânica




Quem viu e se sentiu provocado pelo filme, não pode deixar de assistir ao Programa Direito e Literatura sobre o tema. O programa é apresentado pelo Prof. Lênio Streck e neste episódio sobre o livro/filme traz o Prof. Salo de Carvalho. Ou seja, não é necessário explicar por que o programa é imperdível!

http://antiblogdecriminologia.blogspot.com.br/2010/09/laranja-mecanica.html  


Seguem alguns links com curiosidades sobre o filme:

http://cinema.uol.com.br/album/2013/04/25/conheca-15-detalhes-do-polemico-laranja-mecanica-de-stanley-kubrick.htm#fotoNav=1

http://omelete.uol.com.br/cinema/laranja-mecanica-curiosidades/#.VA3_t2OtH1U


 
Aqui uma explicação sobre o nome do livro/filme, bem parecida com o que imaginamos em sala de aula: 
 
O filme tem esse nome então, em decorrência de curiosos aspectos linguístos.
Ao final do livro de Anthony Burguess encontramos um glossário para a gíria “nadsat” falada pelos personagens. Um estudo mostra que a grande maioria das expressões deriva do russo. Por exemplo: Baboochka, do russo Babooshka (avó) ; Devotchka, do russo Devochka (garota). O livro foi escrito no auge da guerra fria e Burguess provavelmente imaginou ou brincou com a possibilidade de que a grande polarização econômica entre EUA e URSS iria gerar no futuro efeitos culturais e lingüísticos na Inglaterra. Outras expressões do glossário “nadsat” são gírias, trocadilhos, novos sentidos para velhas palavras, etc. O título original do livro, “A Clockwork Orange” não significa apenas a tradução literal – Laranja Mecânica. Uma das expressões encontradas no glossário com um novo significado é justamente orange, que além de laranja passa a designar também “homem”. Isto se dá por um trocadilho feito com a semelhança fonética de orange com orangutan (orangotango, primata altamente desenvolvido, e como o gorila e o chimpanzé, “parente” do homem). Ou seja, temos aí “Homem Mecânico”, que é o que Alex se torna após o condicionamento, um ser programado, sem poder de escolha. Outra versão seria de que o termo vem de uma velha expressão “Cockney” que designaria tipos estranhos (havia a expressão tão esquisito quanto uma Laranja Mecânica – “as queer as a clockwork orange”); há certa ironia em dizer que algo orgânico possa ter mecanismos e engrenagens.
     Alex De Large, o nome do personagem principal, além de ser anagrama de Alexandre, o Grande, tem um significado extra: A-lex, do latim sem lei. Ele é um ser guiado por seus instintos e interesses, desprovido de moral ou consciência.
FONTE: http://leticiaramoss.blogspot.com.br/2010/10/porque-clockwork-orange.html

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